Mil seiscentas e noventa e três famílias foram afectadas pelas chuvas dos últimos dois dias na província de Luanda, principalmente no município de Viana.
A chuva provocou a inundação de 1.689 casas, o colapso de quatro casas e a queda de 23 árvores, mas não foram relatadas vítimas.
Estes números foram apresentados à imprensa por Faustino Minguês, porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), após uma visita na quinta-feira por Cristino Ndeitunga, vice-governador de Luanda, responsável pelo sector técnico e infra-estruturas, às bacias de retenção de água de Coelho, às prisões de Viana, Joaquina e Sumbe, Vila Nova e Avenida Fidel Castro.
Segundo o porta-voz, os efeitos são devidos à chuva que caiu durante a noite de quarta-feira para quinta-feira.
Estão a ser feitos trabalhos de limpeza de valas de drenagem e bacias de recolha de água para evitar mais inundações de casas, disse o porta-voz.
Nos bairros de Viana, Belas e Cazenga.
Pela sua parte, o administrador adjunto do distrito disse que a visita consistia na aquisição de mecanismos para reduzir os efeitos da chuva, a fim de proporcionar maior conforto à população.
Ele assegurou que o governo provincial de Luanda está a abordar os problemas de drenagem da cidade há muito existentes.
Salientou que continuarão os trabalhos de limpeza das valas de drenagem e bacias de retenção e que, como resultado dos trabalhos em curso, os resíduos sólidos deixarão de ser armazenados nas bacias de retenção destas instalações.
O administrador municipal de Viana, Demétrio de Sepúlveda, confirmou que todas as bacias de retenção da área estão a transbordar.
Segundo ele, a bacia do Coelho atingiu o ponto de saturação, enquanto que a bacia do Kitondo 2 (Zango) pôs em perigo outras quatro casas.
A estrada mais crítica é a estrada de Fidel de Castro, onde a água é bombeada nos pontos mais baixos para minimizar o impacto das chuvas. NGS/FCC/PA/VIC.
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