O rapper Kenye West, que mudou o nome para Ye, ganhou temporariamente o processo que estava ajuizando contra a fabricante de material esportivo Adidas, na última terça-feira (30). Em seguida os advogados de ambos os lados anunciaram que empresa estava desistindo da ação, depois de já ter congelado US$ 75 milhões das contas bancárias da Yeezy, de Kenye.
Porém, a empresa de Ye e sua ex-parceira vão continuar se enfrentando na justiça já que a Adidas informou que buscará o dinheiro detido pela marca Yeezy, em um caso de arbitragem privada. A revista Billboard disse que é possível que a Adidas argumente que o rapper causou o rompimento da parceria antecipadamente.
Ainda de acordo com a Billboard, a decisão tomada pelo juiz aconteceu após a empresa alemã usar como justificativa para o pedido, que enfrentaria “danos irreparáveis” caso o pedido de congelamento de emergência não fosse aceito.
Ainda com essa relação conturbada entre ambas as empresas, o CEO Bjorn Gulden disse que a Adidas começaria a vender US$ 1,3 bilhão em Yeezys não vendidos, mas que “doaria dinheiro para as organizações que nos ajudam e foram prejudicadas pelo que Ye disse”.
Os problemas começaram depois que Kenye chegou a postar uma série de críticas a empresa em suas redes, e a acusando inclusive de roubar os designs de sua marca Yeezy, que firmou parceria com a Adidas em 2014.
Além disso as falas antissemitas feitas por Ye nas redes no último ano, e outros comportamentos polêmicos também contribuíram para o fim de seu contrato com a Adidas, que levou ao embate judicial. Mas com a vitória, o rapper poderá manter seus bens após um juiz federal esta semana, negar a Adidas um novo congelamento do valor referente a parceria.
Mas essa não foi a única parceria que Kenye West perdeu. A empresa GAP também anunciou o fim de sua parceria com o artista, a grife Balenciaga também decidiu se distanciar da imagem de Ye, e a agência de talentos norte-americana Creative Artists Agency disse que o artista não é mais seu cliente.
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